quarta-feira, 13 de abril de 2011

E Se Eu Chorar...


Talvez chorar seja a única coisa que alivie a angústia que sentimos. Já ouvi muitos conselhos que diziam: “Não chore, não vale à pena”, “essa pessoa não merece uma lágrima” e até mesmo “chore em doses homeopáticas para não acelerar o aparecimento de rugas”, mas a verdade é que nada disso funciona. Quando se está magoada e ferida, a angústia toma conta de todo nosso corpo. Aliás, em alguns casos, é como se tivéssemos tomado uma surra. Digo por experiência: dói, e a dor é física.

Algumas vezes nós nem sabemos de onde vem a dor. Ela está tão generalizada que é difícil definir. Dói o peito, dói o braço, dói o estômago; você sente enjôos ao comer, desiste de comer e não sente falta disso; você não tem vontade de levantar da cama de manhã, como se tivesse sido atropelada; até a vontade de tomar banho, você perde! E então alguém que já chorou, sofreu e amou te diz pra não chorar! Como assim?

Quer saber logo a verdade? Chore! Chore como se nunca tivesse amado antes! Chore como se você fosse atriz de um dramalhão mexicano! Enfie-se embaixo do chuveiro, deixe a água correr, deixe a lágrima cair e, se não tiver mais forças para se manter em pé, encoste a cabeça na parede e abrace seus joelhos, e então chore até que seus olhos sumam de sua face, de tão pequenos...

Então eu te digo: você vai sair do banho com cara de pastel, mas pode apostar que na manhã seguinte não haverá mais lágrimas. Logicamente a dor não vai sumir do dia para a noite, mas este será o seu recomeço, eu não tenho dúvidas. Palavra de escoteira!


Texto extraído do Blog Soda Caustica e Guaraná, de autoria da blogueira Ná

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